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Franca está entre as 10 cidades com mais furtos de celular do Estado; veja o que fazer para não ser a próxima vítima

O ano de 2022 foi marcado por uma alarmante escalada no número de roubos e furtos de celulares no Estado de São Paulo, segundo levantamento do Departamento de Economia da FECAP, realizado a partir de boletins de ocorrência da Secretaria de Segurança Púbica. Os dados apontam que Franca está entre as 10 cidades com mais ocorrências de furtos de celulares no Estado, chegando a quase mil aparelhos furtados em 2022.

Ao todo, foram registrados 65.704 boletins de ocorrência de roubos em todo o Estado, com um aumento de 34,81% em relação a 2021. Já com relação aos furtos, foram 51.115 ocorrências, com um crescimento de 54,6% em comparação ao ano de 2021, indicando um aumento significativo na criminalidade relacionada a este tipo de crime.

A capital paulista lidera o ranking de cidades onde foram registrados mais roubos, seguida dos municípios de Guarulhos, São Bernardo do Campo, Diadema, Campinas, Santo André, Osasco, Itaquaquecetuba, Jundiaí e Sumaré. No caso dos furtos de celulares, cidade de São Paulo também lidera a lista de cidades, seguida de Campinas, Guarulhos, São José do Rio Preto, Ribeirão Preto, Franca, Osasco, São Bernardo do Campo, São José dos Campos e Sorocaba. Confira o índice de furtos em cada cidade:
 

Cidades Participação (%) do número de furtos

1-S.PAULO 75,25%
2-CAMPINAS 5,72%
3-GUARULHOS 3,25%
4-S.JOSÉ DO RIO PRETO 3,11%
5-RIBEIRÃO PRETO 2,60%
6-FRANCA 2,26%
7-OSASCO 2,12%
8-S.BERNARDO DO CAMPO 2,04%
9-S.JOSÉ DOS CAMPOS 1,86%
10-SOROCABA 1,78%

Total Geral 100,00%



Franca, com cerca de 350 mil habitantes, teve mais furtos (um total de 945 apaelhos) do que cidades com mais que o dobro de seu tamanho, com é o caso de Sorocaba, que tem 750 mil habitantes.

A maior parte dos furtos aconteceu pela tarde, com 28,87% dos casos, seguido de perto por furtos durante a noite, com 27,15%. A manhã também foi um período propenso a furtos, com 24,04% dos casos. Pela madrugada e em hora incerta, houve 12,03% e 7,90% dos furtos, respectivamente.
 

A maior parte dos furtos aconteceu em vias públicas, representando 51,79% dos casos. Em seguida, temos os furtos em residências, com 16,82%, e em comércios e serviços, com 12,35%. Terminais/estações e locais de lazer e recreação também foram locais com certa frequência de furtos, representando 6,94% e 4,60% dos casos, respectivamente.
 

Veja dicas para evitar o roubo de celular e o que fazer se isto acontecer:

Além do prejuízo da perda do aparelho, hoje em dia uma grande preocupação diz respeito aos apps instalados no celular, em especial os de bancos, a partir dos é possível fazer transações indevidas e causar muita dor de cabeça aos proprietários. Diante disso, a Seguradora Zurich, preparou uma lista de 10 dicas para evitar problemas com roubo e furto de celulares, objetos e recursos indispensáveis no nosso dia a dia. As orientações incluem, também, o que fazer se o pior acontecer.

Para prevenção 
 

1 — Redobre a atenção ao utilizar o celular na rua e nos transportes  

Se isto for realmente necessário, fique numa posição em que consiga ver todo o ambiente em seu entorno. Evite deixar o aparelho à vista de janelas. No automóvel, mantenha-o longe do painel do veículo ou suportes de para-brisa.
 

2 — Cuidado ao guardar o aparelho 

Evite deixá-lo sobre mesas ou no bolso traseiro. E quando guardá-lo em mochilas e bolsas, feche-as bem e as mantenha à frente do corpo.
 

3 — Utilize senha ou código de bloqueio para destravar o celular e aplicativos bancários 

A Federação Nacional de Bancos (Febraban) recomenda evitar os métodos de reconhecimento facial ou digitais para desbloquear aplicativos bancários, pois alguns aparelhos têm brechas que possibilitam a alteração com facilidade em caso de furto. Use senhas ou códigos de bloqueio, mas evite desenhos simples e óbvios demais e tome cuidado ao desbloqueá-lo em público.

Assim, caso o aparelho for perdido ou, pior, furtado ou roubado, o criminoso terá dificuldade em acessar os dados que, por sua vez, poderão ser apagados remotamente.
 

4 — Evite deixar o e-mail logado no celular — e cuidado com as senhas! 

O e-mail é um dos meios mais eficazes para alterar senhas rapidamente em um celular desbloqueado. Evite mantê-lo logado automaticamente no aparelho.

Evite também repetir senhas, deixá-las anotadas em blocos de notas, ou mesmo criar senhas muito fáceis – elas podem ser rapidamente decodificadas. Especialistas recomendam senhas longas, com letras maiúsculas e minúsculas, números e caracteres especiais. Se você é do tipo esquecido, versos de músicas ou frases com conexão emocional (por exemplo, “esse ano farei uma viagem incrível”), com pequenas alterações, podem ser bons pontos de partida. Você também pode usar gerenciadores de senha — mas lembre-se: use uma senha diferente da do desbloqueio do aparelho, e não a anote em nenhum app.
 

— Guarde os detalhes do aparelho 

Faça um registro de todas as informações importantes do aparelho e mantenha-as em um local seguro. São elas: o número do telefone, nome do fabricante, cor e modelo, PIN ou código de desbloqueio e IMEI (número interno de identificação do dispositivo), além de características peculiares como marcas, arranhões ou rachaduras. O IMEI, especificamente, é fundamental para registro no Boletim de Ocorrência em caso de roubo ou furto. Para acessar o seu IMEI, procure na etiqueta da caixa do celular, no adesivo que fica atrás da bateria, ou digite *#06# no celular e aperte a tecla “ligar”.
 

6 — Atente-se às opções de seguro disponíveis no mercado 

No final do dia, todos estão sujeitos ao risco de roubo ou furto de seus aparelhos. Por isso, contratar um seguro também é uma boa medida de prevenção. Hoje, há diversas opções de seguro no mercado, tanto para aparelhos celulares quanto transações eletrônicas indevidas. As opções para o aparelho celular podem cobrir reparos causados por danos acidentais, como quebras, e permite a indenização se o objeto não tiver conserto, ou em caso de roubo ou furto qualificado. A Zurich também oferece um seguro que cobre operações eletrônicas indevidas, via TED, DOC e PIX com algumas instituições bancárias parceiras, e indeniza seus clientes no caso de transferências indevidas sob coação, extorsão ou sequestro.


E se o aparelho for roubado, o que fazer? 
 

7 — Registre um Boletim de Ocorrência 

Para quem tem seguro, o que é sempre recomendável, o B.O. é imprescindível na análise da cobertura e posterior indenização. Este boletim de ocorrência pode ser feito presencialmente na delegacia mais próxima ou de forma on-line, no site da Polícia Militar do seu estado. Assim, você terá uma prova, caso seu celular seja usado em qualquer atividade ilícita, de que não foi você quem utilizou o aparelho. Somente com o boletim em mãos, será possível fazer o bloqueio do seu telefone através do código IMEI dele.
 

8 — Bloqueie o IMEI  

Bloqueie o IMEI junto à operadora para que suas funções sejam automática e completamente desativadas de forma remota.

O código IMEI (International Mobile Equipment Identity) é o número de identificação próprio de cada aparelho celular. Ele pode estar localizado na caixa original do produto ou na nota fiscal de compra do aparelho. Com o boletim de ocorrência e o código IMEI do seu aparelho em mãos, entre em contato com a operadora e solicite o bloqueio. Em algumas horas, o celular já deve estar bloqueado. Veja abaixo os números das principais operadoras do país para bloquear um celular roubado/furtado ou perdido: Vivo — 1058; Oi — 1057; Claro — 1052; Tim — 1056.
 

9 — Troque as senhas e desconecte contas  

Troque as senhas de acesso ao ID do Google ou Apple e desconecte as contas de aplicativos instalados (por exemplo, e-mail e redes sociais).
 

10 — Apague os dados remotamente

Encontre, o mais rápido possível, outro aparelho de celular, computador ou tablet para apagar os dados também remotamente. De acordo com o site da Serasa, para fazer isso, acesse o site com nome e senha associado à conta do aparelho celular. Se for no sistema Android, quando aparecer o mapa de localização, basta clicar em “Limpar Dispositivo” no menu à esquerda; se for IOS, após login, é preciso clicar em “buscar iPhone”; assim que aparecer o mapa de localização, clicar em “Apagar iPhone”.

Se você conseguir recuperar o celular, pode desbloqueá-lo ligando novamente para a sua operadora. Você vai precisar informar o número da linha, números do RG e CPF do titular da linha e nota fiscal do aparelho.
 

2 Comentários

  1. A tecnica é:
    Ande com uma cervejinha se for abordado ofereça a cervejinha conforme o “presidente” falou. Mas cuidado podem te cobrar a picanha kkkkkkk

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