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Escola recebe reconhecimento por educação antirracista

A Escola Estadual Professor Michel Haber foi selecionada para receber a honraria Selo Baobá 2025, como parte da 8ª edição do projeto Afrodescendentes 2025. A distinção reconhece a trajetória da instituição na promoção das relações étnico-raciais, na valorização da educação antirracista e no enfrentamento aos racismos.

O Selo Baobá é uma ação afirmativa criada pelo grupo Educaxé, com o objetivo de homenagear pessoas, comunidades, instituições e produções acadêmicas que contribuem para a visibilidade das culturas africanas e afro-brasileiras. A iniciativa também contempla práticas pedagógicas e culturais voltadas ao combate à intolerância e à discriminação racial.

Além disso, o projeto busca valorizar comunidades de religiosidade de Matrizes Africanas localizadas no interior paulista, reconhecendo sua atuação social nos territórios em que estão inseridas.

A honraria é concedida pelo Educaxé e pela Pró-Reitoria de Extensão Universitária (PROEC), com apoio de instituições parceiras como a Faculdade de Ciências e Letras da UNESP – Araraquara; o Núcleo Negro para Pesquisa e Extensão Universitária (NUPE); o Centro de Estudos das Culturas, Línguas Africanas e da Diáspora Negra (CLADIN); o próprio Educaxé; e a Associação Ylê Axé Sete Ventos de Luz (AYASVEL).

A cerimônia de entrega ocorreu na última sexta-feira, 17 de outubro, no Anfiteatro da UNESP/Araraquara. Estiveram presentes a professora coordenadora Mara Fabiana Borges, a Proati Manuela Damásio, Vânia Aparecida (madrinha do projeto) e a diretora da escola, Katielle Silva Fonseca.

“O recebimento dessa honraria certifica, credencia e sela um trabalho realizado desde 2018, com a participação e envolvimento de toda a comunidade escolar. Um projeto desafiador, comprometido com a valorização da nossa ancestralidade, história e identidade cultural. Com ações efetivas e processuais, todas as atividades desenvolvidas possuem intencionalidade pedagógica, respeitam diretrizes e leis que nos respaldam para implementar, valorizar e reconhecer as culturas africana, afro-brasileira e indígena. Além de colocar em prática as leis e diretrizes educacionais, atuamos em prol de valores e premissas como o acolhimento, a inclusão, a empatia, a diversidade e o respeito. É realmente muito gratificante e motivador receber o reconhecimento de instituições e profissionais que são pesquisadores, estudiosos e especialistas na temática; isso sinaliza que estamos no caminho certo”, afirmou Katielle Silva Fonseca.

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