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DIG encerra inquérito sobre assassinato de Janaína Carrijo

A DIG (Delegacia de Investigações Gerais) encerrou o inquérito que investigava a morte da servidora pública Janaína de Oliveira Carrijo, 48, morta em abril deste ano na rodovia Ronan Rocha. Duas pessoas estão presas pelo crime e duas seguem foragidas. Segundo a Polícia, o mandante da execução seria seu ex-marido, o veterinário e fazendeiro Luciano Berteli de Figueiredo, de 42 anos, preso desde julho. Além de Luciano, uma mulher, que seria cúmplice no crime, também está presa. Os dois atiradores seguem foragidos.

Durante as investigações, segundo o delegado da especializada, Márcio Murari, a Polícia Civil conseguiu identificar o carro utilizado pelos dois homens que teriam executado Janaína. Foi assim que os investigadores chegaram até a namorada de um dos assassinos que seria a responsável por receber o dinheiro do mandante e repassar para os atiradores. De acordo com as investigações, o ex-marido da vítima já teria desembolsado cerca de R$ 20 mil pela morte quando foi preso.

Em julho, época da prisão, Luciano negou ser o mandante do crime. “A todo instante ele nega qualquer participação, evidente que vai negar, até porque é um crime bárbaro e que trouxe bastante repercussão”, afirmou, à época, o delegado Márcio Murari.
Todos os envolvidos no crime foram indiciados por homicídio doloso qualificado e tentativa de homicídio. Luciano e a mulher seguem presas e os dois atiradores, que teriam executado Janaína, seguem foragidos.

O caso

A servidora pública Janaína de Oliveira Carrijo, 48, que trabalhava no Fórum de Franca, seguia pela rodovia Ronan Rocha, no sentido Itirapuã/Franca, juntamente com a filha de apenas 11 anos quando foi surpreendida por outro veículo que se aproximou delas. No mesmo momento, a vítima, que morava em Franca, foi atingida por pelo menos um tiro na cabeça e outro no braço. Ela perdeu o controle da direção, subiu em um barranco e caiu em um buraco que ficava às margens da rodovia. Apesar do choque, a menina não se feriu.
Janaína, que era divorciada, teria se encontrado com o ex-marido, juntamente com a filha, e tomado sorvete em um estabelecimento em Itirapuã pouco tempo antes do crime. Além da menina de 11 anos, a vítima deixou outro filho.

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