Deputado eleito condena atos golpistas em Brasília e deve pedir ao MP investigação sobre participação de francanos
Os atos de vandalismo contra prédios públicos ocorridos neste domingo, 8, em Brasília podem ter contado com a participação de pessoas de Franca e da região. Segundo o deputado estadual eleito por Franca, Guilherme Cortez (PSOL), existem informações de que a cidade teria enviado caravanas para a capital do País para participarem dos atos golpistas pedindo intervenção federal. Cortez deverá pedir que o Ministério Público identifique e investigue essas pessoas. “Acabei de falar com a nossa equipe jurídica. Vamos oficiar o Ministério Público para que investigue as caravanas que saíram de Franca e a responsabilidade dos seus participantes com atos criminosos”, informou.
O deputado também condenou a ação dos manifestantes que invadiram e destruíram os prédios do STF (Supremo Tribunal Federal), do Congresso Nacional e do Palácio do Alvorada e cobrou das autoridades públicas de Franca que condenem esses atos. “As cenas da tentativa de golpe de Estado que vimos hoje são lamentáveis e não encontram lugar em uma democracia. Qualquer agente político da nossa cidade que tenha respeito pela democracia deve repudiar enfaticamente esses atos. Há tempos alertamos sobre os riscos de tolerar esses movimentos golpistas, que começaram com o fechamento de rodovias, depois se tornaram acampamentos em frente a quartéis e agora desembocam em violência e destruição do patrimônio público”, disse Guilherme.
Cortez também afirmou que, junto com seu partido, deverá cobrar do governo estadual ações para dar fim a acampamentos que ainda são mantidos em frente a quartéis e Tiros de Guerra em diversas cidades em São Paulo. “Esses atos não podem se confundir com manifestações democráticas, porque são exatamente o oposto. Quem atenta contra a democracia é terrorista e deve ser punido com o rigor da lei. Junto com a bancada do PSOL, vamos oficiar o governador e acionar a Justiça para que o acampamento em frente à Assembleia Legislativa seja desocupado, assim como todos os demais espalhados pelo estado. Os perdedores nas eleições devem se recolher ao seu papel de oposição e refletir sobre a própria derrota – o que cabe em uma democracia. Não podemos admitir que essas pessoas continuem tramando contra a democracia, sob pena de episódios ainda mais violentos. Ajudaremos a identificar e denunciar os envolvidos para a Justiça, para que respondam pelos seus atos”, afirmou.
