Depois da morte da pequena Beatriz Elloá, família doa dinheiro arrecadado para outras crianças
A Folha de Franca acompanhou, nos últimos meses, a batalha que a pequena Beatriz Elloá travou contra uma doença raríssima, a AME (Atrofia Muscular Espinhal). Como o tratamento era muito caro, sua família realizou uma vaquinha virtual e pedidos para a comunidade a fim de juntar o dinheiro necessário para cobrir os custos. Há um mês, Beatriz Elloá faleceu, deixando a todos tristes e abalados. Sua mãe, Andúlia Jaqueline, decidiu fazer uma doação do dinheiro arrecadado e, para dar um sentindo a tudo que viveram nos últimos meses, doou o valor para famílias de bebês que têm a mesma doença que sua filha.
Em um vídeo comovente, Andúlia, além de anunciar o repasse dos valores, pede para que todos continuem dando as mãos pela causa, pois “quem tem AME, tem pressa”.
Relembre a história
Beatriz Eloá, de 6 meses de idade, morreu no dia 15 de fevereiro, depois de uma batalha de meses pela vida. Moradora de Franca, Beatriz foi diagnosticada com uma doença raríssima chamada AME (Atrofia Muscular Espinhal) tipo 1, que é a mais grave e que causa dificuldade respiratória, fraquezas musculares e dificuldade para respirar. Essa doença, que atinge 1 a cada 10 mil bebês, desafiou Beatriz nos últimos meses.
A mãe de Beatriz Eloa, Andúlia, vinha há meses lutando para comprar um medicamento de alto custo que poderia interromper a evolução da doença. O valor da vacina é de aproximadamente R$ 7 milhões e, para conseguir a quantia, a mãe de Beatriz fez pedidos, pedágios, rifas, vendeu produtos e vaquinha virtual. E, mesmo após muita luta e esperança, não foi possível conseguir a medicação a tempo.
Em novembro, Andúlia já estava muito alarmada com a evolução da doença e disse: “A doença já está muito agressiva, a corrida agora é contra o tempo, para a compra da vacina chamada Zolgensma. Com uma única dose, ele pode reverter a atrofia muscular espinhal e salvar meu bebê”, disse ela, à época.
