Pedro Pimenta descobriu em 2009, aos 18 anos, que tinha meningite. Os médicos diziam que ele teriam menos de 1% de chance de sobreviver. Pedro não desistiu e o preço para sobreviver foi a amputação de seus braços e pernas. “Hoje eu vivo uma vida 100% independente. Na época, cheguei a pegar uma infecção e os médicos disseram para eu me despedir da minha família, mas eu me recusei. Sim, me dava muito medo pensar que eu viveria em um mundo que não é feito para quem não tem partes dos braços e das pernas”, contou Pedro.
Ao pesquisar com seria sua vida, ele sentiu o desconforto. “Tudo que pesquisávamos me condicionava a pensar que eu viveria uma vida em cima de uma cadeira de rodas, com cuidadores, mas eu pensava, se vou poder dar uns cinco passos, por que eu não conseguiria dar 100, 1000 e andar por ai”, relatou.
Quando ele teve a oportunidade de ir para os Estados Unidos, conheceu o vice presidente de uma empresa grande, em um congresso de prótese. Quando chegou lá, também foi apresentado a veteranos de guerra. “Depois disso, não olhei para trás. Comecei um treinamento militar que eles chamam de bootcamp. Voltei para o Brasil empurrando minha cadeira e disse para a minha mãe, vou doar a cadeira. Agra eu faço 12 anos, que não dependo de cadeira de rodas.”
“Durante a pandemia, voltei para o Brasil e percebi que eu poderia ser útil aqui e criei minha própria empresa de reabilitação. Mudando a vida de muita gente e transformando em propósitos”, finalizou Pedro.
Que história linda! Que lição!