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Débora, a mãe que se levanta

Não há um modelo de mãe perfeita, não existe uma receita ideal, até porque existem mães e filhos de todos os jeitos, mas há exemplos que são inspiradores como as seis mães que estamos vendo nessa semana de celebração pelo dia das mães.

Já falamos sobre Joquebede e Ana, hoje nossa inspiração é Débora, a juíza de Israel (Juízes 4). Vamos aprender sobre esta “mãe por convicção” que se levantou em favor de muitos.

Débora é uma daquelas mulheres valentes e ousadas que marcam seu tempo e as pessoas à sua volta, Débora é uma mãe firmada em um propósito de vida. Feita juíza e profeta em Israel, casada, orientava e cuidava de seu povo com o amor de uma mãe e a força de uma mulher de Deus. Israel estava nas mãos de Cananã, nação adversária, o povo sofria forte opressão do inimigo e clamou a Deus. Débora se levanta com uma palavra de direção a um homem chamado Baraque. O exército devia ser montado porque Deus estava chamando a nação para o combate.

Baraque não foi ao combate sozinho, solicitou a presença da profeta, mas o que é impressionante na postura desta mulher/mãe é a posição que ela toma à frente de seu povo: “Ficaram desertas as aldeias em Israel, repousaram, até que eu, Débora, me levantei, levantei-me por mãe em Israel.” Juízes 5:7

Débora se levanta, sai de seu lugar de conforto e assume o lugar de mãe da nação. Débora é uma daquelas mães que sabe o valor e o peso de sua palavras, suas orientações, e da oração. Débora não assistiu imóvel ao sofrimento do povo, mas tomou uma atitude.

Todos precisam de mães que oram. Seus filhos biológicos, os espirituais, os filhos adotivos, os de coração, os filhos das amigas, nossos amigos e vizinhos, nossa cidade, nossa nação necessita de mães de oração.

A mãe de oração ousa confiar em Deus mais que em si mesma, muitas vezes ela é o único elo de ligação deste filho com Deus. Ela ajoelha e cobre a nação com sua palavras de intercessão. A mãe de oração não esmorece, não desiste, ela se alimenta da fé e vivencia milagres em sua vida.

Assim como conhecemos mães de barriga, mães de coração, mães de sangue, vemos agora em Débora uma mãe espiritual. Mães, levantem-se como mães de oração, orem pela nossa cidade, pelos governantes, pelas autoridades, adotem nossa nação, oremos por cada região e sua população. Posicione-se, e entre para este exército.

Você não precisa gerar no corpo para ser mãe! Que Débora inspire sua vida diária de oração.

Amanhã conheceremos mais sobre a quarta mãe desta semana de comemoração: Isabel

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