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É crime!

Difícil até de entender: balão deixa moto presa na fiação e provoca apagão

As festas juninas já foram. As tardias, julhinas, continuam alegrando famílias e comunidades. Turbinam o turismo do nosso maravilhoso e acolhedor Nordeste.

É da nossa cultura popular.

As autoridades, nesta época, de tempo seco e de baixíssima umidade relativa do ar, fazem acanhadas e esporádicas campanhas de alertas sobre o risco de soltar balões, mesmo nas zonas rurais.
Soltar balões nas cidades, então, Jesus!

É um Deus-nos-acuda quando um balão cai. Os incêndios e danos – e mortes; e acidentes pessoais; e danos materiais são incalculáveis.

O que o vídeo está mostrando é desesperador para quem estava gravando. E o que se passava no mente e no coração dos moradores desse prédio, dos vizinhos e dos que circulavam ou estavam estacionados na Rua Alto Belo, Aricanduva, na zona leste de São Paulo? Pavoroso.

Uma creche também foi atingida pelo imenso balão que pegou fogo no ar!

Sete grandes bairros paulistanos tiveram apagão.

Explosões em quintal de uma residência familiar foram ouvidas e sentidas. Danos de grande monta.
Os estragos desse tipo de balonismo ilegal, por não ser regulamentado, foram tantos e incríveis, jogando uma moto para o alto e deixando-a presa na rede elétrica. Um veículo ficou tombado na rua.


Adianta dizer que é proibido soltar balões, como esses irresponsáveis soltaram na madrugada de segunda-feira, 22, e a lei não ser cumprida, metendo esses caras na cadeia, se a Lei dos Crimes Ambientais, n.º 9.605/98, pode ser aplicada segundo a cara do freguês e o poder de contratação de boas defesas jurídicas dos acusados?

É fogo, meu!

Dr. Theo Maia

Advogado Previdenciarista (OAB-SP 16.220); sócio-administrador da Théo Maia Advogados Associados; jornalista; influenciador social; diretor do Portal Notícias de Franca; bacharel em Teologia da Bíblia; servo do Senhor.

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