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Cães farejadores são viciados em drogas?

O médico veterinário Max Macedo veio a público há alguns dias rebater o que ele classificou de “comentário leviano e acusatório”, que teria sido feito por um dos apresentadores da Band News.
Max, que é primeiro tenente da reserva do Exército Brasileiro e instrutor de cães de detecção de drogas para as Forças Armadas, disse que ficou indignado com o comentário de que os cães farejadores são viciados pelos adestradores durante o treinamento para encontrar as drogas nas operações da polícia.

Em vídeo que distribuiu nas redes sociais, Max disse que o comentário não passa “enorme mentira” e aproveitou a polêmica para explicar como funciona o treinamento de um cão para que ele encontre os entorpecentes. Confira o vídeo abaixo.

O adestrador francano Dino Adoniran, dono de uma vasta experiência no trabalho com cães, reiterou o que disse Max. “Não se usa droga para treinar o cachorro e deixá-lo viciado, como muitas pessoas acreditam. O que é usada é apenas o odor do entorpecente, nem nenhum potencial de viciar. Essa essência é colocada na bolinha do cão.

E, desde pequeno, o cão brinca com essa bolinha, ele é treinado para encontrá-la em lugares difíceis e a encontra por reconhecer seu cheiro e, quando a encontra, ganha uma recompensa”, explicou Dino. “Quando está em uma operação policial, o cão é estimulado a procurar sua bolinha e procura algo com aquele cheiro é assim que encontra as drogas escondidas nos mais diversos lugares”, disse o adestrador.

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